Técnica de luminescência estimulada por elétrons proporciona economia de energia e alta qualidade de luz

Já trocamos as lâmpadas de nossas casas infinitas vezes. Gastamos muito tentando encontrar opções que economizar, mas queremos lâmpadas que não tenham a qualidade de uma vela. Lâmpadas fluorescentes compactas e lâmpadas de LED economizam energia, duram mais e emitem menos calor que as lâmpadas incandescentes. Ocorre que a qualidade de sua luz é inferior, versões anunciadas como "reguláveis" muitas vezes são limitadas, e CFLs [o que são CFLs?] levam muito tempo para chegar ao brilho total. Nenhum tipo funciona perfeitamente em todos os lugares. LEDs são ótimas para abajures de mesa, mas seus feixes estreitos deixam de preencher espaços maiores. Em salas pintadas com cores escuras, tentei lâmpadas fluorescentes de cátodo frio, com temperaturas de baixa luminosidade. Pude encher uma caixa grande com todas as lâmpadas que tentei e não deram certo. Tudo isso para economizar.
A qualidade da cor tem a ver com a forma como essas lâmpadas trabalham. A luz branca que você vê é emitida por um revestimento de fósforo. Em uma CFL, o fósforo brilha quando iluminado por luz ultravioleta de vapor de mercúrio; em uma lâmpada LED, ela absorve a luz de um LED azul puro. (A presença do mercúrio é o motivo pelo qual você não pode simplesmente jogar uma CFL no lixo.)
Lâmpadas LED, que utilizam um tipo diferente de fósforo, têm um espectro melhor, mas o LED azul que aciona o fósforo cria um pico agudo no azul, [não ficou clara a relação entre faixa de ondas e o pico agudo no azul] faixa de ondas curtas do espectro, o que pode representar um "perigo da luz azul." Segundo Ignacio Provencio, da Universidade da Virgínia, um excesso de luz azul poderia interromper nosso ciclo de sono. Também já vi reclamações de que a luz azul em demasia pode “queimar” a retina e aumentar as chances de desenvolver degeneração macular. Foi emitido no último ano um relatório de alerta segundo o qual as crianças são o principal grupo de risco, embora Physics World tenha citado outros especialistas que acham tais conclusões exageradas.
As novas lâmpadas ESL também usam fósforo, mas não absorvem toda a luz — em vez disso, absorvem elétrons. A grosso modo, ESLs são tubos de raios catódicos repensados como lâmpadas. O fluxo de elétrons de uma placa de metal e cátodo é puxado por um campo elétrico em direção a um ânodo, que é uma fina camada de metal na parte traseira do fósforo. Charles Hunt, da University of California em Davis, que ajudou a desenvolver o fósforo, explicou-me que ESLs diferem dos CRTs usados em aparelhos de TV antigos por suas baixas densidades de elétrons e energias.
Por usar um fósforo diferente, as ESLs fornecem uma luz um pouco mais natural. A empresa anuncia várias outras vantagens: a lâmpada acende mais rápido, brilha por todo o ambiente em vez de emitir um feixe estreito, escurece a partir de um leque mais amplo e não contém mercúrio. Medida por “Kill-a-Watt”, a lâmpada possui16 watts, a mesma energia que uma lâmpada fluorescente com o mesmo brilho e mais ou menos equivalente a uma incandescente de 60 watts. A principal desvantagem é que a lâmpada é muito mais pesada, com quase meio quilo.
Desde que a VU1 anunciou pela primeira vez as lâmpadas no ano passado, grupos de discussão na internet têm se preocupado com a emissão de raios X, uma vez que a tecnologia é semelhante à de um tubo de raios X. Hunt disse que ESLs produzem alguns raios X, mas em baixos níveis. A empresa diz que a certificação UL-x-ray inclui testes de segurança.
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